sábado, julho 12, 2008

Memórias do subdesenvolvimento


MEMÓRIAS DO SUBDESENVOLVIMENTO /Memorias del Subdesarollo

(Cuba 97 min 1968).

direção: TOMÁS GUTIÉRREZ ALEA


Memórias do subdesenvolvimento é contextualizado em Cuba, no ano de 1962. Sergio, um diletante burguês, permanece em Cuba, enquanto sua família parte para o exílio. Sua inconsistência ideológica o mantém como um mero espectador de uma sociedade em convulsão. Uma vez perdido seu antigo mundo, ele não é capaz de se integrar ao processo revolucionário.


Passa a refletir a sua vida e a vida de seus amigos. Paira entre um fascínio e um desprezo!
Pequeno burguês que vive de renda em Cuba que passa pelo processo revolucionário, e vive seu mundo à parte das transformações sociais. Esse filme tras imagens verídicas das convulsões do próprio período, enriquecendo a obra.

Ah! e quem dera obras como essas tivessem maior divulgação e fossem acessíveis a todos! Seria uma grandiosa opção que essa temática fosse introduzida com mais ênfase em nossas vidas. Digo isso justamente por que seria muito sugestivo e bem vindo que as escolas públicas rodassem esse tipo de filme para os nossos jovens, ao invés dos mesmos "pastelões" norte americanos que monopolizam as salas comerciais de cinema!!!

3 comentários:

ROSA E OLIVIER disse...

"eres como la noche, callada y constelada."...!?...

Grazie mille!

Kabibs disse...

Muito bom mana....realmente o Estado não está nem um pouco a fim de disseminar uma cutura reflexiva e pensante. É muuuuuito mais facil passar Jogos Mortais, Loucademia de Policia, As Patricinhas de Bevely Hills, para um povo "pobre" e ignorante. Vejamos o público da Mostra...de graça, horários flexiveis, local acessivel e ví somente o público universitário. Ainda bem que fazemos parte da parte privilegiada de conscientzação! Au revoir!

Cris disse...

ok, vc tem razão, mas eu não diria "ainda bem" que fazemos parte...quem dera se essa parte fosse ampliada para outras camadas!! é fod** pq me incomoda estar numa possível parte e não fazer nada; olhar pra o lado e se resignar! não dá...
beijão e valeu novaente pela crítica!
bjos


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