quinta-feira, março 05, 2009

o coletivo paga o pato

Segundo pesquisa divulgada pelo IPEA o empresariado brasileiro demite por causa da preocupação, e não pela crise.

Se a alegação para a demissão é a de que as vendas estão caindo, e conseqüentemente, a produção também despenca, a única saída que resta é o corte de funcionários, a redução dos salários em função da redução da jornada, e a suspensão de acordos e convenções de trabalho, que levam infelizmente a uma flexibilização das leis trabalhistas, conquistadas durante uma longa trajetória de lutas dos trabalhadores!
Do ponto de vista individualista, os agentes econômicos agem em função de uma cautela latente. Impressionante como se opera a lógica do mercado!

"Por um lado, os empresários arquivam projetos de investimento, reduzem custos e diminuem a produção e, pelo outro, os trabalhadores, com o temor do desemprego, reduzem o consumo para aumentar sua economia".

O curioso é que os preços não caem! Os preços poderiam cair, as vendas subirem e o mercado reaquecer. Sob o ponto de vista do poder que impera e dita as normas pelas quais o restante da população mundial deve aceitar (e sem contestações) é flexibilizando os direitos da classe trabalhadora que se chega a reposição dos lucros. Uma boa oportunidade do empresariado, sob a justificativa de "crise mundial", para subtrair os direitos dos trabalhadores.
Numa atitude totalmente individualista milhares de pais e mães de família pagam o preço;

"Segundo o estudo, esse fenômeno deixou em terreno muito negativo tanto o crescimento econômico como o nível de emprego no primeiro trimestre do ano. O Brasil perdeu apenas em dezembro e janeiro cerca de 755 mil empregos formais".

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