sábado, julho 25, 2009
quarta-feira, julho 08, 2009
Perpetuação?
Trabalho escravo a quem lucre
com o suor, com nó
na garganta o grito se cala,
a água é turva, a sede é tanta diante do deserto de resignação.
Os barracos de sapé cravados em terreno íngreme,
submetidos a condições precárias
revelam a realidade perversa
de uma gente sem gente,
que ao receber a carteira de trabalho
acha que é o primeiro documento da vida,
da liberdade, pós escravidão
que submete, homem, mulher e criança
a mais duras jornadas e ao mínimo do mínimo salário,
além do pão duro com água esquentada dia após dia.
Précaria condição,
ainda vergonha da nação
que hoje flagra todo dia
não mais com espanto
a essa desumanização
e a ação criminosa do usineiro ladrão!
com o suor, com nó
na garganta o grito se cala,
a água é turva, a sede é tanta diante do deserto de resignação.
Os barracos de sapé cravados em terreno íngreme,
submetidos a condições precárias
revelam a realidade perversa
de uma gente sem gente,
que ao receber a carteira de trabalho
acha que é o primeiro documento da vida,
da liberdade, pós escravidão
que submete, homem, mulher e criança
a mais duras jornadas e ao mínimo do mínimo salário,
além do pão duro com água esquentada dia após dia.
Précaria condição,
ainda vergonha da nação
que hoje flagra todo dia
não mais com espanto
a essa desumanização
e a ação criminosa do usineiro ladrão!
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