quarta-feira, abril 30, 2008

A manipulação Global

Veja capa da Folha de S.Paulo, de 2 dezembro de 2007, e tire suas conclusões
'Jornal Nacional' omite pesquisa e aprovação recorde de Lula

Por: Eduardo Guimarães* do DIAP

O responsável por essa 'belezinha' de jornalismo tem nome: Ali Kamel. Ao menos é assim que esse indivíduo aparece nos créditos que voam pela telinha ao fim de cada edição do Jornal Nacional. A decisão de um órgão de imprensa de privar seu público de tão importante informação só porque um de seus manda-chuvas não gosta dela, caro leitor concordante, discordante ou indeciso, parece ter alguma lógica para você?"

Imagino que ninguém, em seu juízo perfeito, discordará da premissa de que jornalismo existe para informar. Portanto, você, leitor, seja de que ideologia for, tenha a opinião política que tiver, certamente me apoiará na afirmativa de que não cabe a qualquer meio de comunicação escolher o que seu público deve ou não saber.

Se você que me lê, independentemente de concordar comigo, discordar de mim ou não ter opinião formada apóia a premissa que escrevi no parágrafo anterior, seguramente concordará se eu disser que é uma aberração que a edição do Jornal Nacional do primeiro dia desta semana tenha omitido uma notícia que esteve o dia inteiro em destaque em todos os portais de internet - inclusive no G1, da Globo - e em todos os outros telejornais da noite.

A notícia à qual me refiro, como você já deve ter percebido, é a de que a pesquisa de opinião CNT/Sensus detectou que a aprovação popular ao governo Lula e ao titular desse governo acaba de bater novo recorde, e de que a maioria dos brasileiros apóia um terceiro mandato para o presidente da República.

O responsável por essa "belezinha" de jornalismo tem nome: Ali Kamel. Ao menos é assim que esse indivíduo aparece nos créditos que voam pela telinha ao fim de cada edição do Jornal Nacional.

A decisão de um órgão de imprensa de privar seu público de tão importante informação só porque um de seus manda-chuvas não gosta dela, caro leitor concordante, discordante ou indeciso, parece ter alguma lógica para você?

Para mim não tem. Qualquer um que tenha acesso à internet ou que conheça alguém que tem acesso à internet ou que assistiu a algum telejornal na noite da sonegação informativa do JN ficou sabendo não só o que o telejornal omitiu, mas também de sua omissão.

Do lado de fora dos círculos de apoiadores ou detratores convictos do governo Lula, as pessoas têm mentes mais aptas a julgar fatos políticos com isenção, pois não são apaixonadas por nenhum dos lados. O que será, então, que esse tipo de cidadão achou de Ali Kamel surrupiar-lhe a informação?

Mas se fosse só isso, não seria nada. O ensandecido Ali Kamel achou também que seria uma boa oportunidade para reafirmar que o jornalismo da Globo continuará tentando desmoralizar supostos candidatos à sucessão de Lula que, na visão desse maluco - e de outros como ele -, ameaçam o projeto de José Serra de se eleger presidente em 2010 e, assim, mandou suas marionetes atacarem o irmão de Ciro Gomes e, claro, a mesma Dilma Rousseff que a CNT/Sensus mostrou que, ao invés de "encolher", cresceu.

E depois Globo, Folha, Veja e Estadão não entendem por que perderam o poder que tinham de influenciar politicamente a sociedade.

(*) Publicado originalmente no blog Cidadania.com

sábado, abril 26, 2008

pra encher lingüiça


uhm..depois de uma semana dark de provas e muito trabaiôoo, vou dar um tempo nesse negócio de ficar copiando e colando eventos e notícias.

Com comentários do meu grande amigo Leandro, vou postar um verso, que fizemos num curso esta semana!! Pra fechar a semana, pelo menos por enquanto!

beijãoo/tô com preguiça de fazer algo melhor, por isso vai isso mesmo..rs




Terremoto em São Paulo

As estruturas se abalaram na terça-feira,
dia 22 de abril na cidade de São Paulo,
por volta do jantar,
mais precisamente às 21 horas, 1 minuto e 19 segundos


Percebi minhas pernas tremerem, mas não havia sido por medo;
na hora somente questionei: Terremoto?


Havia achado que estava enlouquecendo! eu que era tão são!
Em casa duvidaram de mim! Salafraios!
Mas como assim?


Era real
e meia hora depois, ainda antes da janta
a confirmação veio no telejornal.
Quem treme por último ri melhor.


sexta-feira, abril 25, 2008


SAMBA NA VIRADA!! MUITO IMPORTANTE!
E não poderia faltar!


Acontece em SP este fim de semana mais uma Virada Cultural. Vários palcos espalhados pela cidade trazem as mais diversas atrações. Destaque para o palco de samba e para o palco "instrumental brasileiro". A programação completa e todos os detalhes estão aqui.

Só lamento muito profundamente (e confesso não entender) o fato de não ter nenhum grupo de Choro na Virada (pelo menos não foi divulgado oficialmente). Achei isso realmente incrível, A Virada Cultural de São Paulo tem de tudo, até a cantora cabo-verdiana Cesária Évora (que eu amo, que fique bem claro!), mas não tem nenhum grupo de Choro (bem como o ano passado). Fica aqui registrada a minha indignação. Aliás, o Dia Nacional do Choro (23/4) também passou em branco este ano em SP. Enfim, vamos aos shows:

Palco de Samba: Largo Santa Efigênia

Inspiração de um dos maiores clássicos de Adoniran Barbosa, o Viaduto Santa Efigênia se torna o reduto do samba na Virada Cultural 2008. As comunidades de samba de São Paulo recebem seus convidados para uma roda de bambas que vai durar 24 horas, sem interrupções, num palco especialmente desenhado para a ocasião. Ambientado no clima descontraído de um botequim, os sambistas do morro e do asfalto se encontram para uma apresentação inesquecível.

* 18h00 (sábado) - Samba da Vela e convidados
Dona Inah
Samba da Vela
Tuca da Silva

* 20h00 (sábado) - Velha Guarda da Vai Vai e convidados
Elizeth Rosa
Germano Mathias
Thobias da Vai-Vai

* 22h00 (sábado) - Nossa Chama e convidados
Arlindo Cruz
Docão
Nossa Chama
Zé Carlinhos

* 00h00 (domingo) - Terreirão e convidados
Denden
Didi
Maradona
Reinaldo Príncipe do Pagode
Renê Sobral
Terreirão do Sobral

* 02h00 (domingo) - Samba da Laje e convidados
Adeilton
Helder
Samba da Laje

* 04h00 (domingo) - Pagode da Vila Guarani e convidados
Almir Guineto
Pagode da Vila Guarani
Sombrinha

* 06h00 (domingo) - Paranapanema e convidados
Paranapanema (Sambas Paulistas e suas Origens)
Sambaqui (samba de bumbo e rural)

* 08h00 (domingo) - Samba da Parada Inglesa , Poetas da Morada e convidados
Germano Mathias
Poetas da Morada (Mocidade Alegre)
Silvio Modesto
X9 Paulistana

* 10h00 (domingo) - Samba Autêntico e convidados
Ideval e Zelão
Samba Autêntico
Velha Guarda da Camisa Verde e Branco

* 12h00 (domingo) - Velha Guarda da Nenê de Vila Matilde e convidados
Douglinhas
Mydras
Royce do Cavaco
Velha Guarda da Nenê da Vila Matilde
Walter Alfaiate

* 14h00 (domingo) - Pagode do Cafofo e convidados
Murilão
Ney Silva
Pagode do Cafofo
Samba da Vela

* 16h00 (domingo) - Quinteto em Branco e Preto e convidados
Dona Ivone Lara
Nelson Sargento

O palco denominado "música instrumental" (na São João com Anhangabaú) traz grandes feras como Zezinho Pitoco, Luiz Guello, Alessandro Penezzi, Toninho Ferragutti, Toninho Carrasqueira, Heraldo do Monte, Vinícius Dorin, Arismar do Espírito Santo, Osvaldinho do Acordeon, Márcio Bahia, Gabriel Grossi, Sandro Haick, Thiago Espírito Santo, Proveta, Alex Buck, Michel Leme, Mané Silveira, Theo de Barros, dentre muitos outros.

Outro destaque é para alguns excelentes shows que vão acontecer no Teatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo). Dentre eles:

* 9 h (domingo) - os bandolinistas Danilo Brito e Hamilton de Holanda interpretam o disco Vibrações (1967) de Jacob do Bandolim.

* 12 h (domingo) - O Importante é que a nossa emoção Sobreviva (1974), com Eduardo Gudin, Márcia e Paulo César Pinheiro

* 15 h (domingo) - Onze Sambas e Uma Capoeira (1967) de Paulo Vanzolini, com
Ana Bernardo
Carlinhos Vergueiro
Cláudia Moreno
Cristina Buarque
Germano Mathias
Paulo Vanzolini

* 18h00 (domingo) - O Fino da Bossa (1964) com Fabiana Cozza, Jair Rodrigues e Zimbo Trio.

No começo da Av. Ipiranga estará o palco de novos nomes femininos do cenário musical. Dentre elas: Mariana Aydar, Tatiana Parra, Andreia Dias, Bia Góes, Giana Viscardi, Bruna Caram, Verônica Ferriani.

Os Ceus trazem também ótimas opções: Gafieira SP, Yamandu Costa, Almir Guineto, Ione Papas, Paulo Padilha, etc. Destaque ainda para o pianista Laércio de Freitas e sua filha Thalma no Auditório Ibirapuera e Banda Glória no Sesc Paulista.

evento sobre o ensino superior


PESQUISA
As transformações do
ensino superior no Brasil e no mundo

Em todo o mundo, o ensino superior e a profissão acadêmica têm apresentado fortes mudanças nas últimas décadas. Segundo a cientista política Elizabeth Balbachevsky, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, no Brasil, essas mudanças são constatáveis em aspectos como: o forte crescimento da população estudantil, que permanece em descompasso com o crescimento mais lento das instituições; as limitações orçamentárias, freqüentemente associadas a pressões para a ampliação do controle e burocratização dos sistemas de avaliação; as novas tecnologias de informação, que ampliam os processos de internacionalização e mudam o processo de produção do conhecimento.

Essas mudanças serão discutidas na conferência "As Transformações Recentes do Ensino Superior", que Balbachevsky fará no dia 30 de abril (quarta-feira), às 10h, no Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA. O evento integra o Ciclo "Formação Universitária: como Preparar o Brasil para o Futuro?". Os debatedores do encontro serão Eunice Durham (Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da USP) e Renato Pedrosa (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp). (Mais informações podem ser obtidas com Cláudia Regina (clauregi@usp.br), telefone (11) 3091-1686. Quem não puder comparecer poderá assistir ao evento pela internet em www.iea.usp.br/aovivo.)

PESQUISA

Na palestra, Balbachevsky apresentará alguns resultados preliminares da pesquisa "Evolução Recente da Profissão Acadêmica no Brasil: uma Análise Comparada", trabalho apoiado pela Fapesp e que viabilizou a participação brasileira no projeto "The Shifting Boundaries of the Changing Academic Profession" (Projeto CAP, As Fronteiras em Mudança da Profissão Acadêmica), que está sendo realizado por uma rede de instituições acadêmicas em 20 países.

O CAP pretende examinar a natureza e a extensão das mudanças ocorridas na profissão acadêmica nos anos recentes, suas razões e conseqüências. Serão estudadas as implicações dessas mudanças para a atratividade da atividade acadêmica como carreira e a capacidade da comunidade acadêmica de contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural de cada país. A partir de um modelo de transformação de seis estágios (leia abaixo), serão feitas comparações sobre esses temas entre diferentes sistemas educacionais, tipos institucionais, disciplinas acadêmicas e gerações.

Balbachevsky ressalta que participar desse projeto representa uma rara oportunidade para o estudo, numa perspectiva comparada, do sentido das mudanças que estão ocorrendo no sistema de ensino superior brasileiro: "Os resultados da pesquisa em escala mundial permitirão, pela primeira vez, avaliar em que medida as mudanças observadas no Brasil convergem ou divergem daquelas que podem ser observadas nas experiências de outros países."




Dia 30, 10h — AS TRANSFORMAÇÕES RECENTES DO ENSINO SUPERIOR
CICLO "FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA: COMO PREPARAR O BRASIL PARA O FUTURO?"

Expositora:
Elizabeth Balbachevsky (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP)
Debatedores: Eunice Durham (Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas/USP) e Renato Pedrosa (Comissão Permanente para os Vestibulares/Unicamp)
Informações: com Cláudia Regina (clauregi@usp.br), telefone (11) 3091-1686

quinta-feira, abril 24, 2008

Virada Cultural sábado 26.04


Usuários poderão aproveitar melhor as atrações e shows a partir das 16 horas de sábado (26.04)



As pessoas que quiserem assistir e acompanhar a programação da 4ª Virada Cultural no próximo fim de semana poderão utilizar o sistema de transporte público e fazer até quatro viagens de ônibus em um período de 8 horas, pagando apenas uma passagem (R$ 2,30).
Excepcionalmente, o Bilhete Amigão será válido em todas as viagens a partir das 16 horas de sábado (26) até a meia-noite de domingo (27) para os usuários que utilizarem o Bilhete Único Comum.
Os espectadores poderão assistir a diversos shows e aproveitar melhor as atrações e a programação da Virada Cultural. “Um usuário que pegar ônibus às 22 horas do sábado terá direito às oito horas de integração, até as 6 horas da manhã de domingo, pagando apenas uma passagem”, explica o secretário de Transportes Alexandre de Moraes. Com esta medida, a Secretaria Municipal de Transportes espera poder atender a 300 mil passageiros em 32 horas de utilização do benefício.


Como funciona


O Bilhete Amigão já é válido em todos os domingos e feriados nos 15 mil veículos que compõem a frota municipal de transporte coletivo. Para aproveitar este benefício, os usuários devem utilizar o Bilhete Único Comum, que deverá estar pré-carregado e cujo último carregamento tenha sido igual ou superior a quatro tarifas (R$ 9,20).
O Amigão também é válido para a integração com o sistema sobre trilhos (metrô/CPTM) a um custo de R$ 3,65 (R$ 2,30 no ônibus mais R$ 1,35 na integração), possibilitando, por esse valor, o uso de três viagens de ônibus e ainda um transporte sobre trilhos.
Os bilhetes de Estudante e do Trabalhador não valem para utilização no Amigão. Estes passageiros já contam com outros benefícios, como redução de 50% na tarifa, em caso de estudante, e custeamento parcial ou total da passagem pela empresa empregadora, nos casos de Vale-Transporte.
O benefício também não é válido para quem pagar a tarifa em dinheiro ou com cartão sem crédito.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Transportes, atualmente existem 13.875.000 cartões de Bilhete Único ativos e outros 200 mil novos são disponibilizados aos usuários mensalmente.
Para facilitar ainda mais o acesso a esse benefício, a SPTrans ampliou de 2 mil para 4 mil os pontos de venda de Bilhete Único na Capital.


Fonte: Secretaria Municipal dos Transportes





KULTURFEST NA VIRADA CULTURAL 2008


26 de abril, sábado, a partir das 18h00

Goethe-Institut São Paulo

Rua Lisboa, 974 - Pinheiros11 3296-7000

Entrada franca





A partir das 21h00, também no centro da cidade


A quarta edição da Virada Cultural, iniciativa da Prefeitura de São Paulo realizada pela Secretaria Municipal de Cultura com apoio da SPTuris, SESC São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura, inicia às 18 horas do dia 26 de abril, finalizando às 18 horas do dia 27.
No Goethe-Institut, a programação, com início às 18 horas do dia 26, se estenderá até a madrugada do dia 27, com uma mostra de vídeos do coletivo multimídia alemão Jutojo, o espetáculo "Super Night Shot", com os Recrutas do Gob Squad, e exibição de filmes alemães da atualidade. Nesse período, o Wunderbar estará aberto até às 2 horas, com buffet de sopas e salgados.
Além dos eventos em sua sede, duas atrações no centro da cidade completam a programação do Goethe-Institut: o artista gráfico Toby Cornish, do coletivo multimídia Jutojo, que realiza performance no palco em frente ao CCBB, e o dançarino e coreógrafo berlinense Niels "Storm" Robitzky, que divide o palco de dança do Anhangabaú com o grupo Discípulos do Ritmo no espetáculo "Geometronomics".


Programação no Goethe-Institut


26 de abril, sábado, a partir das 18h


18h007 curtas do Jutojo

Uma seleção de sete curtas do coletivo multimídia alemão Jutojo, que produz instalações visuais em galerias, clubes noturnos e festivais em capitais européias.


20h30

"Super Night Shot", vídeo-performance ao vivo com os Recrutas do Gob SquadPor meio de quatro tomadas únicas com quatro câmeras, o grupo Recrutas do Gob Squad filma cenas nas ruas que circundam o local de apresentação, uma hora antes de sua projeção para o público, sem qualquer corte ou edição, transformando a cidade em um verdadeiro set de filmagem. Tudo é possível: presenciar uma ligação direta em um carro qualquer (com o consentimento de seu proprietário); acompanhar um beijo prolongado; ou a abdução dos protagonistas por alienígenas (devidamente paramentados). Bem ou mal-sucedido em seus intentos, o grupo documenta o ocorrido, mostrando-o como documento à platéia a partir de quatro pontos de vista distintos, numa verdadeira “guerra ao anonimato”.


22h00

Filmes alemães da atualidadeExibição de curta e longas-metragens com legendas em português.
“Taxi To Daydream”Alemanha/Brasil, 2006, 12 min. Direção: Dirk Manthey, Ansgar Ahlers e Eder AugustoPaíses diferentes, pessoas diferentes – mas o mesmo sonho: um táxi viaja entre São Paulo e Kiel (Alemanha). O que acontece quando inesperadamente nos deparamos com uma outra parte do mundo?


“Férias”Alemanha, 2007, 91 min. Direção: Thomas Arslan

Verão, sol, férias, uma casa de campo afastada na região de Uckermack, ao norte de Berlim – e uma foto de família que se despedaça. A mãe está farta da vida solitária no interior. O casamento da filha está à beira de seu fim. O filho adolescente tem a primeira briga com a sua namorada. A avó adoece gravemente e morre. Acontecimentos dramáticos que, no entanto, se infiltram furtivamente.


0h00

“Fair Trade” Alemanha, 2006, 15 min. Direção: Michael DreherO caminho mais curto e ao mesmo tempo a fronteira mais nítida entre o chamado Terceiro Mundo e as nações industrializadas da Europa é o estreito de Gibraltar. “Fair Trade“ é apenas uma das histórias que se passam todos os dias na região.
“Luzes”Alemanha, 2003, 105 min. Direção: Hans-Christian SchmidA história de duas cidades às margens do rio Oder: a Frankfurt alemã e a Slubice polonesa. Após o término da Guerra Fria, o velho conflito entre leste e oeste foi deslocado para o âmbito econômico. O filme fala de pessoas que querem ir para a Alemanha a qualquer custo, de pessoas que não encontram lá o paraíso sonhado, de negócios legais e ilegais e de uma história de amor entre o leste e o oeste.


2h15

Filme surpresa
Programação no centro da cidade
Sábado, das 21h00 às 23h00 Domingo, da 1h00 às 3h00

Pista da Quitanda – Rua Álvares Penteado com Rua da Quitanda

Coletivo Multimídia Jutojo

Neste palco destinado à vanguarda eletrônica, o videomaker Toby Cornish, integrante do coletivo multimídia alemão Jutojo, combina recursos de filme, vídeo e projeção de slides que acompanham a performance de músicos e DJs. O grupo, que já trabalhou com o coletivo de DJs Jazzanova, desenhando a arte de seus álbuns, atualmente produz instalações visuais em galerias, clubes noturnos e festivais em Viena, Paris, Lisboa, Roterdã, Istambul, entre outras capitais.


Domingo, às 4h00 - Palco de dança - Anhangabaú"Geometronomics", com Storm & Discípulos do RitmoNesta coreografia para sete dançarinos, Niels “Storm” Robitzky (Berlim) e Frank Ejara (São Paulo) se interrogam sobre a dinâmica das formas geométricas e rítmicas. O ponto de partida é uma circunferência, forma central do bboying. Storm brinca com a abundância de movimentos que formam o círculo e os transforma em mensagem portadora de sentido. A música, com ciclos rítmicos chamados “loops”, enriquece a dança durante toda a evolução coreográfica, que também investiga outras formas geométricas, como o quadrado, o triângulo e a elipse. Assim, numa aproximação abstrata e lúdica, Storm e os Discípulos do Ritmo introduzem associações mais concretas.




Programação



Palco São João (ao lado da Praça Júlio de Mesquita)*


18h - Cesária Évora*

21h - Gal Costa*

00h - Zé Ramalho*

03h - Mutantes*

06h - The Gladiators*

09h - O Teatro Mágico*

12h - Marcelo D2*

15h - Orquestra Imperial*

18h - Jorge Ben Jor
Teatro Municipal*

18h - Luiz Melodia – Pérola Negra (1973)*

21h - Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos – A Dança das Cabeças (1977)*

00h - Sá, Rodrix e Guarabyra – Passado, Presente, Futuro (1972)*

03h - O Som Nosso de Cada Dia – Snegs (1973)*

06h - Pepeu Gomes – Geração do Som (1978)*

09h - Hamilton de Holanda e Danilo Brito - Vibrações de Jacob do Bandolim (1967)*

12h - Márcia, Eduardo Gudin E Paulo César Pinheiro – O Importante É que a Nossa Emoção Sobreviva (1974)*

15h - Paulo Vanzolini – Onze Sambas e Uma Capoeira (1967)*

18h - Jair Rodrigues, Fabiana Cozza & Zimbo Trio - O Fino da Bossa (1964)
Baile do Arouche*

19h - Nelson Ned*

21h - Havana Sax*

23h - Roberto Luna*

01h - Antonio Carlos e Jocafi - Antonio Carlos e Jocafi (1973)*

03h - Maria Alcina - Maria Alcina (1974)* 05h - Lafayette e Os Tremendões*

07h - Quasímodo e convidado*

09h - André Busic - Let’s Get Lost de Chet Baker (1959)*

11h - The Jordans*

13h - Evaldo Gouveia e Altemar Dutra Junior*

15h - Miele*

17h - Wilson Simoninha - Alegria Alegria vol.2 de Wilson Simonal (1967)




Rock República (Praça da República)*


18h - O Terço*

20h - Terreno Baldio*

21h30 - Casa De Máquinas*

23h30 - Harppia*

01h - Paul Di’Anno - Killers (1981)*

03h - Derrick Green, Andreas Kisser e Convidados*

04h30 - Overdose*

06h - Volcano*

07h30 - Vodu*

09h - Korzus*

10h30 - Bando do Velho Jack*

11h45 - Los Goiales All Stars*

12h - Cachorro Grande*

14h - Arnaldo Antunes*

16h - Lobão*

18h - Ultraje a Rigor - Nós Vamos Invadir Sua Praia (1981)




Festivais Independentes (Pateo do Colégio)*


18h - Vítor Araújo (PE)*

18h45 - Mundo Livre S.A. (PE)*

19h30 - Macaco Bong (MT)*

20h30 - Luísa Mandou um Beijo (RJ)*

21h15 - Petro Massa (MG)*

22h15 - Estrume’n’tal (MG)*

23h - Los Porongas (AC)*

23h45 - Sick Sick Sinners (PR)*

00h30 - Mechanics (GO)*

01h30 - Vanguart (MT)*

02h15 - Retrofoguetes (BA)*

03h - Trilöbit (PR)*

04h - Fóssil (CE)*

04h45 - Unidad Imaginária (RJ)*

05h - Mestre Kuca (TO)*

06h30 - Filo Medusa (AC)*

07h15 - Boddah Diciro (TO)*

08h15 - Coveiros (RO)*

09h - Diego de Moraes (GO)*

09h45 - Porcas Borboletas (MG)*

10h30 - Linha Dura e DJ Taba (MT)*

11h30 - Costa a Costa (CE)*

12h15 - Do Amor (RJ)*

13h - Rivotrill (PE)*

14h - Bugs (RN)*

14h45 - Supergalo (DF)*

15h30 - The Sinks (RN)*

16h30 - Superguidis (RS)*

17h15 – MQN (GO)*

18h - Siba e Fuloresta (PE)
Baile Chique (Parque D.Pedro)*

18h – Apresentações de: João Break e L. Zee, Nelson Triunfo, Ninja e Mc Jack, Potencial 3, De Repente, Região Abissal, Detroit Power Moves, Crazy Crew, Street Warriors, Potencial 3, De Repente, Região Abissal, Detroit Power Moves, Crazy Crew, Street Warriors, Frank Bruno (Black Juniors), História Mike e Pepeu, Do Código 13, Tempo DJ Helio Branco, Bom Grupo Funk & Cia, Soul Sisters, Face Negra, Marcelinho e Back Spin Crew, Thaíde, Luna, Eletric Boogie, Matéria Rima, Radicais Do Peso, Produto de Rua, Fábio Rogério, Roney Yo Yo, Doctor MCs, DJ Hum*


00h - Banda Black Rio e Convidados*

01h30 - Musicaliando*

02h - Skowa e A Máfia*

03h30 - Tony Hits*

04h - Luis Vagner - Guitarreiro (1976)*

05h30 - Chic Show*

06h - Bebeto*

08h - Z’África Brasil*

09h - Xis*

11h - Rappin’ Hood e Sinfonieta*

13h - Thaíde*

15h - Motirô*

17h - Afrika Bambaata e Zulu Nation Brasil




Palco das Meninas (Av. Ipiranga, esquina com Rua Araújo)*


18h - Mariana Aydar*

20h - Tatiana Parra*

22h - Marina De La Riva*

00h - Andrea Dias*

02h - Joana Duah*

04h - Clara Moreno*

05h45 - Aline Muniz*

07h30 - Bia Góes*

09h15 - Giana Viscardi*

11h - Malu Magalhães*

13h - Bruna Caram*

15h - Verônica Ferriani*

17h - Fernanda Takai


Leia mais sobre: Virada Cultural


Agora é esolher e se jogar!!!! beijoss

quarta-feira, abril 23, 2008

Terremoto

um momento de tensão
e bastou,
bastou somente aquele momento
que a terra tremeu,
que a perna mecheu
e o arco íris raio mais tarde!

em cinco segundos, somente!

terça-feira, abril 22, 2008

pós feriado..e dia do Descobrimento do Brasil

Olha, hoje a pressa impõe aqui o ritmo: Por isso só vou dar copiar e colar numas vagas de trampo, remédio a preço de custo e teatro!
Boa sorte e início de semana, que não é feriado (Descobrimento do país - na visão colonialista)!
por enquanto é só!

A Associação Amigos do Projeto Guri, em São Paulo, abriu processo seletivo para contratação de quatro profissionais. É preciso um/a assistente social com formação em Serviço Social (preferencialmente com pós-graduação em temas relacionados ao desenvolvimento social); conhecimento sobre as atuais tendências mundiais sobre desenvolvimento social sustentável; experiência de trabalho junto a crianças, jovens e famílias de baixa renda; vivência no estabelecimento e na manutenção de parcerias com outras instituições; habilidade em gestão de pessoas; informática; e disponibilidade para viagens.
A vaga para arte-educador/a requer formação superior em Educação Artística ou área afim (preferencialmente com pós-graduação em Psicopedagogia); conhecimentos sobre desenvolvimento artístico-cultural de crianças e jovens, bem como das especificidades da cultura regional brasileira; atuação junto a crianças, jovens e famílias de baixa renda; vivência com gestão de pessoas; informática; e disponibilidade para viagens.
Há uma vaga para educador/a que tenha formação em Pedagogia, Ciências Sociais, Sociologia ou áreas correlatas (de preferência com pós-graduação em desenvolvimento social); conhecimento sobre desenvolvimento social sustentável; informática; experiência em estabelecer e manter parcerias com outras instituições; experiência em gestão de pessoas; habilidade para trabalhar em equipe e com diferentes públicos; e disponibilidade para viagens.
O cargo de psicólogo/a social requer formação em Psicologia (de preferência com pós-graduação em psicologia social); conhecimentos sobre a psicologia social aplicada a crianças e jovens; experiência de trabalho com crianças, jovens e famílias de baixa renda e em risco social; habilidade e experiência em gestão de pessoas; informática; e disponibilidade para viagens. Interessados deverão enviar currículo, com pretensão salarial, para o endereço eletrônico http://br.f568.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=vagas@projetoguri.org.br, até o dia 22 de abril, colocando o título da vaga no assunto.
Remédios a preço de fábrica. *Esta informação vale a pena passar para amigos.Em Curitiba existe uma ONG, que se chama ICR - Instituto dos Consumidores de Remédios, que repassa medicamentos realmente a preço de custo. Não tem fins lucrativos, e são mais de 30.000 medicamentos de todos os laboratórios.

A ICR fica na Mateus Leme, 3596 ao lado da Caixa Econômica do São Lourenço e outra na Mal. Floriano Peixoto, 1839 quase esquina com Brasilio Itiberê e tbém fazem entrega em domicílio.
Só para ter uma idéia, o remédio HPOTENSIL (captopril) para o coração no mercado está R$ 9,59 e no ICR - Instituto dos Consumidores de Remédios custa R$1,38, o Remédio CICLOVIRAL (aciclovir), no mercado custa R$ 33,61 e no ICR custa R$ 4,86, o remédio DIAZEPAN 5mg custa R$ 0, 66.
*O FONE é (41) 3015-6615*. Site: http://www.icrinstituto.%20org.br
Oficina de Introdução ao Teatro do Oprimido Estão abertas as inscrições para a Oficina de Introdução ao Teatro do Oprimido:Onde: São Paulo (região central, na ONG Ação Educativa)Quando: dia 10/05
das 09h às 18h
Vagas: 40 participantes
Inscrições: através do e-mail
Mais informações: www.teatrodooprimid o.zip.netobs: a programação completa será divulgada no dia 22/04 no site:www.acaoeducativa. org.br

segunda-feira, abril 21, 2008

só pra dizer...


"E a minha voz nascerá de novo,
talvez noutro tempo sem dores...

E nas alturas arderá de novo
o meu coração
ardente e estrelado"


Pablo Neruda


domingo, abril 20, 2008

o individualismo contemporâneo de Wieviorka



Estudando sociologia neste domingo, mais precisamente Weber e Wieviorka ( Novo Paradigma da Violência) , foi interessante a leitura que fiz acerca do individualismo contemporâneo. É lógico que eu vou tornar a tese de Wieviorka bem simplista, mas a idéia aqui não é discorrer a sociologia pura deste ator, mas de expor um trecho de seu conceito. Partir da idéia de individualismo contemporâneo é necessário relacionar a modernidade pela qual a sociedade está apoiada, e citar os meios comunicacionais e a economia como elementos primordiais para tal compreensão. Na medida em que o indivíduo contemporâneo trabalha para consumir as novidades tecnológicas ele se auto afirma, ele se reconhece como sujeito que constrói sua própria existência, ao se sentir pertencente desse mundo. Assim como cita Wieviorka: “Ele pretende por exemplo efetuar escolhas que o autorizem a referir-se a uma identidade coletiva, sem estar totalmente subordinado a ela, produzir-se, e não somente reproduzir-se”. Este texto de Wieviorka aborda a temática da sociologia da violência, e de como se opera a concepção contemporânea da violência é perseguida pela idéia de um declínio do Estado. Para ele é “cada vez mais difícil para os Estados assumirem suas funções clássicas. O monopólio legítimo da violência física parece atomizada e, na prática, a célebre formula weberiana parece cada vez menos adaptada às realidades contemporâneas”.
Na medida em que o indivíduo se engaja pela obtenção de um “bem escasso”, segundo Weber, e o mesmo indivíduo não consegue dinheiro para consumir a violência pode assumir uma feição bem mais extrema, relacionada a esse mesmo desejo frustado de não conseguir comprar tal bem. Na medida em que a mundialização se opera, ou seja, os Estados tendem a se agruparem, derrubando barreiras culturais, por exemplo, o mesmo individuo não está mais inserido como antes, por que o sentido de sua existência, por exemplo era dado pela cultura a que ele estava inserido anteriormente. Essa dita infelicidade frustração de falta de uma identidade gera uma profunda raiva e daí numa violência, como por exemplo, o racismo.


“Tudo isso não é certamente novo; mas os progressos da mundialização dão maior intensidade do que davam no passado a tudo o que remete ao individualismo, bem como as fragilidades pessoais que vêm junto, sobretudo, quando se trata de combinar os dois registros, da eficácia instrumental, estratégica, e da construção de uma subjetividade autônoma.”


Por enquanto é isso...

sábado, abril 19, 2008

17ª Festa de OGUM


Além da discussão sobre a fome, um outro tema crucial: EDUCAÇÃO.
Agora eu acabei de ver uma reportágem da Pesquisa FAPESP, sobre sobre
desempenho de alunos beneficiados por políticas afirmativas. Interessante. Deixo aqui a reportagem copiada no "Recíproca Nula", com o link de acesso.

Beijo



http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=3502&bd=1&pg=1&lg=


Política Acadêmica

Limites desafiadosEstudos comparam desempenho de alunos beneficiados por ações afirmativas e mostram como vários obtêm sucesso acadêmico

Fabrício MarquesEdição Impressa 146 - Abril 2008


Pesquisa FAPESP - © Purdue News Service/Vince Walter

Há uma novidade no debate so­bre os programas de ação afir­mativa para ingresso no en­sino superior brasileiro. Um conjunto de estudos acadêmicos sobre o desempenho dos es­tudantes beneficiados, notadamente egressos de escolas públicas e grupos étnicos socialmente desfavo­recidos, começa a avaliar a eficiência das iniciativas adotadas por mais de 40 universidades brasileiras. Os programas se dividem em dois grandes grupos. De um lado há os sistemas de cotas, que em geral reservam porcentuais de vagas nos processos seletivos para alunos pobres e/ou negros e índios. Inaugurados entre 2002 e 2003 em universidades estaduais do Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro, hoje vigoram em dezenas de instituições, sobretudo universidades federais. De outro há um sistema de bonificação de pontos no vestibular para alunos de escolas públicas e também os autodeclarados negros, pardos e indígenas, instituído em 2004 pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e adotado, com variações, pela Universidade de São Paulo (USP), pelas universidades federais Fluminense (UFF), do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Pernambuco (UFPE) e pelas faculdades de tecnologia paulistas, as Fatecs. Tal sistema não estabelece uma quantidade mínima de vagas, mas amplia as chances de ingresso desses grupos via vestibular.

Do ponto de vista do desempenho dos alunos, os resultados mais expressivos foram os obtidos no sistema da Unicamp. Um artigo publicado em edição recente da Higher Education Management and Policy, publicação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apresenta os dados que embasaram a criação da bonificação de pontos e também seus primeiros resultados. O estudo mostra que para os estudantes que entraram na Unicamp entre 1994 e 1997 aqueles oriundos de escolas públicas tiveram desempenho acadêmico superior aos egressos de colégios privados, considerando-se para ambos os grupos jovens que entraram na universidade com notas no vestibular na mesma faixa. O fenômeno, chamado de “resiliência educacional”, é conhecido dos educadores e indica a capacidade do aluno de obter sucesso acadêmico e social apesar da exposição a adversidades pessoais e sociais. Entre as explicações possíveis destaca-se o traquejo especial dos alunos pobres, porém bem formados, para enfrentar situações desfavoráveis, uma qualidade valiosa no ambiente competitivo de uma universidade de pesquisa que nem sempre é compartilhada com os colegas de classe média, em geral poupados das adversidades por suas famílias.

As evidências sobre esse comportamento ajudaram a moldar o Paais (Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social), que a partir de 2004 passou a beneficiar com 30 pontos os egressos de escolas públicas e em mais 10 pontos os negros e índios – esse bônus é aplicado sobre um referencial de 500 pontos, atribuído à média do desempenho de todos os alunos em cada prova. A escolha dessa faixa de pontuação não foi casual. Trata-se de uma espécie de zona de empate técnico do vestibular, dentro da qual a oscilação de desempenho dos candidatos não indica propriamente uma vantagem – caso os mesmos candidatos submetam-se a sucessivos exames, suas colocações costumam variar dentro dessa área cinzenta. A idéia, portanto, era privilegiar alunos de escolas públicas, negros e índios apenas como critério de desempate dentro de uma amostra de candidatos com rendimentos acadêmicos muito semelhantes. “O que os nossos dados mostravam é que, para além da questão da inclusão social e da promoção da diversidade, essa fórmula também interessava à Unicamp do ponto de vista acadêmico, uma vez que historicamente os alunos oriundos da escola pública apresentavam um desempenho crescente em relação aos do ensino privado com nível equivalente de conhecimento”, diz Renato Pedrosa, autor principal do artigo e professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc) da Unicamp.

Em 2005, primeiro ano de implantação do programa, a admissão na Unicamp de alunos oriundos de escolas públicas cresceu de 29,6% do total para 34,1%. E a participação não se limitava aos cursos de baixa procura, como é habitual. Trinta e quatro dos 110 estudantes admitidos nos cursos mais seletivos, como o de medicina, vieram do ensino público. O ingresso de negros e índios cresceu 44% em relação aos 2 anos anteriores, subindo de 10,9% para 15,7% do total – um índice, porém, ainda abaixo dos 23% de matri­culados do ensino médio do estado de São Paulo que pertencem a essas etnias. O dado mais significativo foi o desempenho dos egressos de escolas públicas no primeiro ano de faculdade. No ranking do vestibular, eles tiveram médias superiores às de colegas formados em escolas privadas em apenas quatro dos 56 cursos. Mas, ao cabo de 1 ano de estudo, as médias desses mesmos jovens já eram superiores em 31 dos cursos quando comparados ao grupo vindo do ensino particular. No curso de medicina os egressos da escola pública tiveram 7,9 de média, enquanto a nota de seus colegas ficou em 7,6. Re­sultados preliminares do ano de 2006 e 2007 indicam rendimento equivalente. “Do ponto de vista da formulação de polí­ticas públicas, nossa abordagem é uma clara alternativa aos sistemas de cotas adotados por muitas universidades, pois desenvolve um novo conceito de mérito que beneficia estudantes de alto potencial e garante a diversidade no ambiente acadêmico”, diz Renato Pedrosa.

fome no mundo




Interessante o gráfico e os números sobre a fome e a alta dos preços de produtos e matérias primas agrícolas no mundo. Percebe-se claramente o crescente aumento dos preços desses produtos em 2008, se comparado com o ano anterior, e no gráfico abaixo, como se deram as manifestações contra a fome mais localizadas no mundo.

Chocante mesmo. Basta digitar o termo "FOME" no busca do Google, para se ter noção de que campo estamos pisando quando se fala nisso, principalmente em tempos que inúmeros bancos brasileiros batem recordes de lucros anuais. E aí tem gante que fala que programas sociais como o Fome Zero, do Governo atual são demagógicos. Acordemos para a realidade!! Estamos, muito de nós, acostumados a enxergar somente uma realidade. Aquela minguada e cotidiana existe!!! Pode não estar ao seu lado, mas se você visitar a periferia você vai ver.


abraços

sexta-feira, abril 18, 2008

Credos em conflito na terra do sincretismo




Uma das perguntas que os pesquisadores fizeram aos brasileiros no último Censo do IBGE, em 2000, foi: “Qual é a sua religião?”. A essa questão aparentemente singela, os brasileiros deram cerca de 35 mil respostas diferentes. Não é preciso ser nenhum Gilberto Freyre para saber que sincretismo é coisa nossa, mas que tamanha criatividade surpreende, lá isso surpreende. Com o auxílio de um instituto especializado, os pesquisadores reduziram a lista de religiões, credos e assemelhados (incluindo os sem-religião e os que não enquadram sua fé em lugar nenhum) para apenas 5 mil, chegando depois ao número básico de 144.

Vale dizer que a lista inicial alcançou tamanha variedade porque incluiu respostas como o nome de uma igreja específica – e a multiplicação de denominações é uma das características dos evangélicos de linha pentecostal, cujo crescimento é um dos fenômenos mais importantes do campo religioso brasileiro das últimas décadas. Segundo levantamento divulgado no ano passado pela Fundação Getúlio Vargas, os evangélicos chegaram a 17,9% da população (eram 15,45% pelo Censo de 2000 e 9,05% em 1991).

Uma das novidades do cenário, especialmente a partir dos anos 80, foi a ascensão dos neopentecostais, que têm entre suas características a adoção da chamada “teologia da prosperidade”. De acordo com ela, ostentar bens de consumo e símbolos de status e prestígio social traduz as bênçãos divinas de acordo com o tamanho da fé do indivíduo e daquilo que ele está disposto a dar para receber. A denominação mais conhecida do segmento é a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fundada em 1977 por Edir Macedo.

Embora o Brasil goste de se imaginar um dos campeões mundiais da convivência pacífica entre os mais diferentes grupos, é um erro pensar que as religiões sempre coexistiram harmoniosamente. O livro Intolerância religiosa – Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro, recentemente lançado pela Editora da USP (Edusp), faz um alentado histórico dessas relações e uma detalhada radiografia do que mudou com o protagonismo de igrejas como a de Macedo. “Historicamente, sempre houve disputas religiosas. Se pensarmos na formação da sociedade brasileira, o catolicismo dominante sempre foi uma religião imposta para as outras”, diz o professor Vagner Gonçalves da Silva, docente do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e organizador do volume. “O que está acontecendo a partir dos anos 70 e 80 é um processo mais acirrado, porque está havendo uma desqualificação sistemática de um segmento cristão, o neopentecostal, contra outro, que é o afro-brasileiro.”

A escolha do título do livro não foi ingênua nem obra do acaso, salienta o professor, porque, mesmo que nunca tenha havido uma aceitação plena das religiões afros, não se criava no plano nacional uma visão tão negativa desse sistema como a que ocorre hoje. Boa parte do novo quadro se deve à estratégia que diferenciou a Iurd: a demonização liminar dos cultos afros e de suas entidades.

Em artigo publicado no livro da Edusp, o professor Ari Pedro Oro, docente de Antropologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, registra o que o próprio Edir Macedo “explica” em seu best-seller Orixás, caboclos & guias: deuses ou demônios?: “Tudo o que existe de ruim neste mundo tem sua origem em satanás e seus demônios. São eles os causadores de todos os infortúnios que atingem o homem direta ou indiretamente”. Portanto, para a Universal, continua Oro, citando a pesquisadora Mônica do Nascimento Barros, “‘o diabo não é somente a antítese (o arquiinimigo) de Deus. Ele é a encarnação do mal; uma presença constante (e ameaçadora) na vida e no cotidiano das pessoas’. Disso resulta que as representações do diabo ‘constituem o eixo a partir do qual o universo simbólico dessa igreja é construído’.”

Mídia e política – Os ataques sistematizados vêm plantando as sementes de situações claras de discriminação e intolerância. Várias delas estão citadas no livro, como tentativas de interrupção forçada de cerimônias públicas em praias ou ruas por evangélicos que pregam com carros de som e fazem distribuição de panfletos contra os rituais afros. O cenário fica ainda mais complicado porque as disputas invadiram outras arenas, como a mídia e a política. A Iurd é proprietária há quase 20 anos da Rede Record, o que acirra seu antagonismo com a Rede Globo, tradicionalmente ligada ao catolicismo (a emissora transmite semanalmente a Santa Missa com o padre Marcelo Rossi e não poupou munição para fustigar a rival em ocasiões como o “chute na santa”, em 1995).

Na política, os evangélicos também vêm conquistando espaço em cargos no Legislativo e no Executivo, e tentam se utilizar de suas prerrogativas para fazer proselitismo. Em Pato Branco (PR), um vereador quis cassar uma coleção didática que aborda a cultura e a religião afro-brasileira – tratava-se de um “livro do demônio”. “À medida que se associa o sistema religioso ao mal, associa-se também toda uma herança que está em torno desse sistema”, diz o professor Vagner Gonçalves da Silva. “O preconceito típico da sociedade brasileira aflora não mais no discurso em relação ao negro em si, mas sim no sentido de que os elementos que essa herança trouxe não são positivos.”

Ricardo Mariano, doutor em Sociologia pela USP e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, aponta em seu artigo que, na segunda metade do século 19, a escravidão e o racismo “resultaram em franca perseguição religiosa ao candomblé e punição a seus seguidores”. Mais tarde, “o ‘baixo espiritismo’, designação por meio da qual candomblé e umbanda foram sistematicamente desqualificados e rebaixados nos planos moral e religioso, foi mantido sob forte repressão institucional até a década de 1940”. Acusações e ataques pela imprensa, polícia e Justiça estão documentados. Exemplo está no clássico As religiões do Rio, de João do Rio, relançado em 2006. Na coletânea de artigos, do início do século 20, o escritor descreve respeitosamente grupos como a Igreja Metodista e os positivistas, mas reserva aos textos em que se refere a suas visitas aos terreiros expressões como “farsa pueril e sinistra” e “ópera pregada aos incautos”.

Reação – Para o professor Silva, cabe aos grupos afro-brasileiros superar suas próprias divisões – entre adeptos do candomblé e da umbanda, por exemplo – e buscar se expor à cena pública das mais diferentes formas, a fim de mostrar as discriminações e defender seus direitos. “É preciso recorrer à Justiça, à política e à mídia, quando isso for possível, mas sabendo das dificuldades nas três áreas. Os casos têm mostrado que, quando se organizam, as religiões afros têm conseguido ganhar processos na Justiça”, diz.

O mais emblemático deles foi o da indenização à família de Mãe Gilda, mãe-de-santo cuja foto apareceu numa edição do jornal Folha Universal, da Iurd, em 1999, numa matéria intitulada “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”. A foto foi reproduzida de uma edição da revista Veja de 1992, em que Mãe Gilda aparecia numa manifestação pelo impeachment de Fernando Collor. Em 2004, o juiz da 17ª Vara Cível de Salvador assinou sentença que obrigava a Iurd a indenizar os familiares em R$ 1, 372 milhão por danos morais (o equivalente a R$ 1,00 para cada exemplar da edição, valor que acabou reduzido posteriormente). De acordo com a família, Mãe Gilda faleceu de tristeza três meses depois da difusão da matéria no jornal da Universal.

Intolerância religiosa – Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro, de Vagner Gonçalves da Silva (organizador), Edusp, 328 páginas, R$ 48,00.


Universal criou seus próprios exus

Paradoxalmente, a ênfase da Igreja Universal na importância dos demônios das religiões afro-brasileiras e na sua expulsão e subjugação – pelos seus pastores nos templos iurdianos, claro – criou uma dependência curiosa. “O neopentecostalismo adotou o diabo como protagonista, tornando-se refém de quem pretendia aprisionar, pois o que seria do céu sem o inferno, da glória do vencedor sem as contínuas legiões de vencidos?”, pergunta o professor Vagner Gonçalves da Silva no artigo que assina em Intolerância religiosa – Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. Ele cita Ronaldo de Almeida, docente da Unicamp, que diz que a Iurd acabou criando seu próprio panteão de exus e pombagiras para expulsar dos fiéis.

“Considerando a dicotomia existente nesse plano entre o bem e o mal, e que o sacrifício pleno de um desses lados (o do Cordeiro de Deus) já tenha ocorrido para a salvação dos homens, nas sessões neopentecostais sacrifica-se continuamente o demônio (na condição animalesca que assumem os transes de exus e pombagiras) como forma de se garantir a comunicação com o sagrado. Ou seja, se Cristo morreu em nome desse fluxo, agora se trata de sacrificar o ‘anticristo’, ou o demônio/exu, para garantir a continuidade do fluxo”, continua Silva. “Se o exu africano foi batizado de diabo cristão e se converteu em exu brasileiro, agora este, vestindo a carapuça, rouba a cena nos cultos neopentecostais se passando por demônio. Versões diferentes de um mesmo mito no qual Exu, Satanás ou Jesus são caminhos de uma mesma jornada. Ou, como cantam os umbandistas: Exu tem duas cabeças/ Exu faz sua gira de fé/ Na esquerda é Satanás do inferno/ Na outra, Jesus de Nazaré.”

quarta-feira, abril 16, 2008

ocupação

Um assunto que ganhou espaço num ano em que o etanol brasileiro virou vedete internacional, devido à buscas por alternativas ao petróleo aqui vai uma reportagem acerca o avanço dos canaviais, tanto, e principalmente no Cerrado, como na Mata Atlântica. O lamentável é que a extração de cana por ser um trabalho altamente precarizado no país, com inúmeras e constantes denúncias de irregularidades de condições de trabalho, exploração e desumanização dos canavieiros, o crescimento no cerrado e nas zonas da floresta amazônica contribuem para a degradação ambiental, e para uma transformação de trabalho material para o imaterial, já que a mecanização vem substituindo a mão-de-obra. Ou seja, estima-se que me 2020 o país esteja 100% mecanizado nesse setor extrativista, enquanto que crescerá o número de desempregados. Resta pressionarmos o governo para conter o avanço que degrada o meio ambiente. Se essa substituição de mão-de-obra é inevitável, que a degradação do meio ambiente não aumente, em prol dos interesses do sistema capitalista.
A incidência do trabalho escravo está concentrada nas regiões de expansão agropecuária da Amazônia e do Cerrado. Contudo, há casos confirmados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, o que demonstra que a origem desse fenômeno não está vinculada apenas à fronteira agrícola, mas a outro elemento que perpassa realidades sociais diferentes. Que elemento é este? O que garante que práticas que pareciam extintas, vinculadas a modos de produção que aparentemente foram destruídos pelo avanço do capital, continuem existindo?








Cana pressiona área de proteção no Cerrado
Plantio ocupou, em 2007, 162 mil hectares de locais que hoje o governo indica como áreas de conservação, mostra estudo de ONG


No Cerrado, o bioma mais ameaçado do país depois da Mata Atlântica, o cultivo de cana-de-açúcar avançou nos últimos anos em áreas que hoje o Ministério do Meio Ambiente considera prioritárias para a recuperação da biodiversidade. Em 2007 a commodity ocupava 162 mil hectares de áreas indicadas para a conservação em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Os dados têm como base a Pesquisa Agropecuária Municipal e a Pesquisa Agropecuária Anual de 2007. Eles serão usados em um estudo sobre cultivo de commodities para produção de etanol no Cerrado, que está sendo preparado pela organização não-governamental ISPN (Instituto Sociedade, População e Natureza), que tem o apoio do PNUD por meio do GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente, na sigla em inglês).

As regiões indicadas para preservação são chamadas áreas prioritárias, locais em que o Ministério do Meio Ambiente aponta necessidade de criação de políticas de conservação. Os estudos para determinar quais áreas receberiam atenção especial começaram em 2006 e terminaram em 2007; no processo foram usados mapas de 2005, quando não havia canaviais nas regiões.

“A expectativa é que, a partir do diagnóstico de que existem lavouras de cana em áreas prioritárias, o governo adote medidas para que os canaviais não avancem na vegetação nativa”, afirma Nilo D’Avila, coordenador do estudo, que deve ser publicado em junho. “A possibilidade de que esses canaviais voltem a ser vegetação nativa é muito remota”, avalia.

“Qualquer monocultura traz perda de biodiversidade. O plantio de cana mexe no meio bioquímico do Cerrado, principalmente na acidez do solo, que é muito alta nessa região”, diz D’Avila. O bioma é o segundo que mais perdeu mata nativa no Brasil depois da Mata Atlântica, segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis).

O problema é mais grave em São Paulo, onde a cana ocupou 106 mil hectares de áreas hoje consideradas prioritárias. Em segundo lugar vem Minas Gerais (25 mil hectares), seguida de Goiás (13 mil), Mato Grosso (12 mil) e Mato Grosso do Sul (6 mil).

D’Avila prevê que, além de pressionar as áreas nativas, a ampliação das lavouras de cana — impulsionada pela produção de etanol — pode incentivar produtores de outras culturas a arrendarem suas terras para que elas sejam convertidas em canaviais. “Essa mudança pode fazer com que os antigos proprietários de terras procurem novas áreas em regiões mais preservadas, como o norte do Tocantins, sul da Bahia e Maranhão, e assim pode haver desmatamento nessas regiões”.

Além do impacto ambiental, o estudo vai avaliar a influência do aumento de canaviais nas populações rurais do Cerrado. “Em um primeiro momento, os agricultores podem ter ganhos econômicos com a colheita de cana e migrarem para a atividade. Porém, a tendência é que o processo seja cada vez mais mecanizado, o que requer menos trabalhadores”, diz o coordenador da pesquisa. “O aumento das lavouras de cana pode reduzir a biodiversidade e prejudicar quem vive de atividades extrativistas”, completa.

Cerrado e Amazônia

A monocultura de cana ameaça mais o Cerrado que a Amazônia, apesar de o foco de preservação estar mais voltado para o segundo bioma, de acordo com a pesquisa. Na safra de 2007, as lavouras de cana-de-açúcar ocupavam 5,8 milhões de hectares Cerrado, contra 16.033 hectares da Amazônia, segundo o levantamento do IBGE que será utilizado no estudo.

Nos Estados que compõem a Amazônia brasileira, há três usinas de processamento de cana-de-açúcar instaladas, segundo D’Avila. Em contrapartida, somente em Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul são 58 usinas.

“O Cerrado é mais convidativo para o plantio de cana que a Amazônia”,diz o autor. O bioma apresenta melhores condições climáticas, irrigação e topografia. “A Amazônia tem vários planos de combate ao desmatamento, mas o Cerrado não. Órgãos públicos têm planos de financiamento do plantio, mas eles deveriam vir acompanhados de políticas de preservação”, comenta.

meio da semana

Relaciones laborales: claves para el desarollo



Colegas,
Divulgo o evento VI Congreso Regional de las Americas. envio de resumos até 1° de maio.
Home: http://www.congreso americas. com.ar/


Track 1 Trabajo Productivo, desarrollo económico y protección social

Muchas veces el crecimiento económico de una región es insuficiente para revertir su nivel de pobreza. Así, nos encontramos con países cuyo PBI crece, pero cuya tasa de desempleo es alta, así como los índices de marginación y de exclusión social.
El eje central de este tema será pues la incorporación de políticas de protección y diálogo social, en los planes de desarrollo económico y mundializació n de la economía, que sean capaces de redistribuir los ingresos y crear una globalización justa. Así, se analizaran las condiciones para que el desarrollo económico esté ligado a conceptos tales como: trabajo decente, diálogo social, competitividad y productividad laboral. También se prestará especial atención a los estudios sobre el desempeño de las Instituciones Laborales en Latinoamérica, la economía y el trabajo Informal.

Subtemas:
• Proceso de cambio socio económico y políticas públicas.
• Crecimiento Económico y Trabajo decente.
• Dialogo Social y Relaciones Laborales – Conflictividad socio - laboral.
• Sistemas comparados de las Relaciones Laborales.

Track 2 Nuevas formas de Empleo y Organización del Trabajo

Estamos asistiendo a una profunda reformulación del sistema de relaciones del trabajo, motivada por distintos factores, tales como el proceso de mundializació n de la economía con la consiguiente transnacionalizació n empresaria, la deslocalizació n de productos, la incorporación de nuevas tecnologías, y el nuevo orden económico mundial. Así, estas nuevas formas de relación entre el empleador y el trabajador, también plantean la necesidad de otorgarle protección a aquellos trabajadores que, si bien son jurídicamente independientes, dependen económicamente del trabajo, sopesando la denominada frontera de hierro entre el trabajo dependiente e independiente.
También se prestará especial atención a aquellos estudios sobre el impacto del mercado del trabajo sobre el sistema de relaciones laborales, la flexseguridad -flexsecurity- y la formulación de propuestas para la formación profesional y la inclusión de grupos de vulnerabilidad social.

Subtemas:
• Los nuevos enfoques teóricos sobre la economía, la sociología y el derecho del trabajo para analizar e interpretar las consecuencias de las crisis sobre el empleo y la organización del trabajo.
• El impacto de los desequilibrios en el mercado de trabajo sobre los sistemas de empleo y la organización del trabajo
• Las transformaciones de la relación salarial: estabilidad, seguridad, disciplina, control, nuevas formas de gestión de la fuerza de trabajo. La “flexiseguridad” y las condiciones para implantarla.

Track 3: Dimensión sociolaboral de la integración económica en América

El eje central de este tema será la dimensión sociolaboral de la integración a nivel regional, el impacto causado por la globalización y procesos de integración a nivel regional sobre la vida y trabajo de las personas, así como la necesidad de llegar a un consenso entre los distintos actores sociales, a fin de hacer posible el desarrollo de políticas nacionales e internacionales tendientes a una localización justa.
Se prestará especial atención a los estudios y propuestas sobre la incorporación de la protección social en los procesos de integración, y su necesaria vinculación con el diálogo social, la igualdad de oportunidades, la calidad de empleo y la elaboración de políticas públicas adecuadas.

Subtemas:
• Integraciòn y libertad de comercio en las Américas.
• Protecciòn Social en los Procesos de Integración.
• Estrategias Empresarias y Sindicales en el marco de los Procesos de Integraciòn Nacional.


Curso de Extensão na USP discute Mídia e Políticas Públicas Sociais


Pelo segundo semestre consecutivo, a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) promove, em parceria com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância – ANDI, o curso de extensão "Jornalismo e Políticas Públicas Sociais".

A disciplina pretende estimular o debate sobre o tratamento que a mídia oferece às políticas sociais em geral e às políticas para a infância e adolescência em particular. Para tanto, serão examinados casos concretos de cobertura da mídia brasileira de modo a aprofundar as discussões sobre a qualidade da informação jornalística sobre o assunto, oferecendo, portanto, subsídios para aprimorar o tratamento editorial dispensado ao tema.

Nessa edição as aulas passarão a ter 3 horas de duração. Para além da participação de jornalistas e especialistas de diversas áreas – que irão debater os principais aspectos que compõem uma boa cobertura jornalística dessa temática, como questões orçamentárias, direitos humanos, desigualdade e direitos da infância e adolescência –, atividades práticas serão desenvolvidas com o objetivo de promover um maior debate entre os estudantes sobre cada temática abordada.

Os encontros irão acontecer sempre às segundas-feiras, de 28/04 e 30/06, no Auditório Freitas Nobre da ECA-USP, das 10h às 13h. A inscrição é gratuita e poderá ser realizada entre os dias 14 e 25 de abril, das 10h às 16h, no Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA, localizado na avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo. A carga horária total do curso será de 30 horas.

O curso faz parte das atividades do Programa InFormação, que conta com apoio estratégico da Fundação W.K.Kellogg e o apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. O objetivo do Programa é a qualificação de estudantes de jornalismo na cobertura da agenda social brasileira (http://www.informacao.andi.org.br).

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*Mais informações:*

Telefone: (11) 3091-4058 (Falar com Paulo)

E-mail: pcbontempi@usp.br

*Jornalismo e Políticas Públicas Sociais*

Confira abaixo programa completo do curso:

*Programa 1º Semestre de 2008*

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*Tema central: *A cobertura de políticas públicas sociais: desafios da mídia quando o social está no centro da pauta**

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*Objetivos gerais: *

*1) *Estimular entre os participantes uma consciência crítica construtiva a respeito da qualidade do conteúdo da mídia sobre as questões sociais brasileiras;

*2) *Desenvolver com os estudantes metodologias para uma leitura crítica dos conteúdos apresentados pela mídia;

*3) *Indicar alternativas qualificadas para operar mudanças na visão do comunicador acerca da agenda social;

*4) *Influir na construção de uma representação mais democrática na mídia a partir da exploração da multiplicidade de temas e da inclusão de diversos atores da cena social brasileira.

* *

*Objetivo específico: *Produzir análises críticas sobre o tratamento editorial, cultural e ético oferecido pela mídia brasileira às políticas públicas sociais.

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*Ementa: *Este curso oferecerá uma reflexão crítica sobre o tratamento que a mídia oferece às políticas sociais em geral e às políticas para a infância e adolescência em particular. Para tanto, serão examinados casos concretos da agenda social na mídia brasileira.

Além disso, o curso analisará os paradigmas que orientam as políticas públicas sociais: diversidade, desenvolvimento social e direitos humanos. Procurará ainda compreender como a mídia vem contribuindo para a discussão sobre temas sociais e, quando possível, fará recomendações de aprimoramento.

*Programa do Curso*

*Semana 1 (28/04)*: Jornalismo e políticas públicas sociais**

*Semana 2 (05/05):* Processos de formulação de políticas públicas sociais.

*Semana 3 (12/05):* Orçamento e políticas públicas.**

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*Semana 4 (19/05): *O processo eleitoral e as políticas públicas

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*Semana 5 (26/05): *A cobertura do impacto das políticas públicas sociais pela mídia brasileira.**

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*Semana 6 (02/06):* O paradigma do desenvolvimento humano como orientador da cobertura.**

*Semana 7 (09/06): *O paradigma dos direitos humanos como orientador da cobertura.

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*Semana 8 (16/06):* Pobreza e desigualdade, o problema brasileiro

*Semana 9 (23/06): *O paradigma dos Direitos da Criança e do Adolescente: a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e o Estatuto da Criança e do Adolescente

*Semana 10 (30/06):* Encerramento

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*InFormação - Programa de Cooperação para Qualificação de Estudantes de Jornalismo
Coordenação de Relações Acadêmicas
ANDI - Agencia de Notícias dos Direitos da Infância
*SDS Ed. Boulevard Center, Bl. A, Sl. 106
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segunda-feira, abril 14, 2008

Educação poderá incluir filosofia e sociologia no currículo do ensino médio

Educação poderá incluir filosofia e sociologia no currículo do ensino médio


A Comissão de Educação do Senado agendou sessão ordinária para esta terça-feira (15). Na pauta, destaca-se o PLC 4/08 (PL 1.641/03, na Câmara), do deputado Ribamar Alves (PSB/MA), que altera dispositivos do artigo 36 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O projeto inclui, no currículo do ensino médio, o ensino de filosofia e sociologia como disciplinas obrigatórias.



Especialistas defendem que a aprovação do projeto “será a maior revolução do ensino médio na história do Brasil, pela dimensão que a presença dessas duas disciplinas terão na estrutura curricular em nosso país”.



E acrescentam: “Serão 25 mil escolas que ensinarão sociologia e filosofia para pelo menos 10 milhões de jovens, que poderão finalmente ter acesso a um saber especial que lhes possibilitará uma melhoria substancial de sua capacidade de reflexão (filosofia) e análise (sociologia) da realidade que esse mesmo jovem está inserido”.



Estratégia

Caso o projeto seja aprovado na Comissão, a idéia é, em seguida, aprovar no plenário da Casa requerimento de urgência do senador Valter Pereira (PMDB/MS), a fim de inserir o projeto na pauta (ordem do dia) do Senado.



Os apoiadores do projeto têm a intenção, se o projeto passar na Educação, começar a discussão da matéria no plenário na terça à tarde. De qualquer sorte, aprovar o texto na Comissão é um passo importante. A aprovação da urgência, significa que o projeto pode ser votado em qualquer momento, desde que a pauta de votações na esteja travada por medidas provisórias.



Para alcançar esse objetivo será necessário que a categoria se mobilize e compareça maciçamente ao Senado nesta terça-feira. A pressão é a arma dos trabalhadores para fazer avançar seus interesses no Legislativo.



Conferência de educação

Nesta semana, Brasília sedia a Conferência Nacional de Educação Básica, que contará com a presença de mais de três mil delegados de todos os estados brasileiros e será aberta pelo presidente Luiz Inácio Lula da silva na noite desta segunda-feira (14).



Delegados de todos os sindicatos de professores, públicos e privados, da base da CNTE e da Contee estarão na capital federal desde a partir segunda-feira. Desse modo, as entidades nacionais dos professores conclamam aos delegados e delegados à conferência que acompanhem a discussão e votação da matéria na Comissão de Educação do Senado.



A Comissão se reúne nesta terça-feira (15), às 11 horas, na sala 15, da Ala Alexandre Costa.



"Maio de 68 e a perspectiva da revolução"



Dia 27/04/2008

Horário: 09h30min.

Local: Rua Joaquim Távora, 757, Vila Mariana.

Próximo ao Metrô Ana Rosa (Vide mapa abaixo)

SÃO PAULO - SP

A CCI – Corrente Comunista Internacional, a OPOP-Oposição Operária e o Grupo Ana rres, estarão promovendo um debate na data e local acima tendo como tema central. "Maio de 68 e a perspectiva da revolução" Oportunidade em que convidam ao companheiro (a) a participar com a sua presença e intervenção no debate.
Jornal da Oposição Operária

Grupo Ana rres

CONTATOS: OPOP opopsp@ig.com. br - CCI - brasil@internationa lism.org



COPENE

Atenção! Todos o que têm interessse em participar do V COPENE apresentando comunicação ou pôster, o prazo final para inscrição no site www.museu.ufg. br/vcopene é dia 16 de abril, terça-feira próxima.
Assim que acabarem as incrições faremos um levantamento geral de quem se inscreveu e de quem tem interesse em participar do COPENE como ouvinte para que elaboremos o projeto que será encaminhado para diversos setores da USP.

CULTURAL
(VER FOLDER ACIMA)

O tema Políticas Culturais precisa e está sendo debatido a todo momento.

Este Encontro, além da importância do tema, tem o posicionamento da mentora do COMCULTURA.

Discute-se muito sobre os problemas culturais das grandes cidades, e o interior?

É essa visão que Cleise nos traz para discutirmos.


8º FAZENDO GÊNERO

Jã estão abertas as inscrições para os Simpósios Temáticos do "Fazendo o Gênero 8" - Corpo, Violência e Poder.
O Encontro abordará vários eixos temáticos sobre a interseccionalidade de gênero, classe, etnia e geração.

Estão abertas, até 05 de maio, as inscrições para apresentação de trabalhos
no *8º Fazendo Gênero*, que acontecerá em Florianópolis, de 25 a 28 de
agosto.


Maiores informações sobre o evento: http://www.fazendog enero8.ufsc. br/

sexta-feira, abril 11, 2008

TSE restringe divulgação de candidatos pela internet - eleições


TSE restringe divulgação de candidatos pela internet


Criticada por políticos e por pessoas ligadas a blogs e sites da internet, a Resolução 22.718 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgada no final de março, definiu as regras da propaganda para as eleições municipais deste ano (veja o quadro), considerando irregular o uso de instrumentos consagrados da internet como blogs e sites de relacionamento (Orkut, My Space e outros) por candidatos.

Qualquer divulgação só poderá ser feita em uma página criada pelo candidato especificamente para esse fim e que poderá ficar no ar entre 6 de julho e a antevéspera da eleição (3 de outubro). Os candidatos podem optar por usar a terminação can.br.

– Que se faça a propaganda a partir de 6 de julho, mesmo assim com cuidado, pois o uso abusivo dos meios de comunicação – e a internet é um meio de comunicação – pode implicar a cassação do registro do candidato. Os candidatos devem colocar as barbas de molho porque a conseqüência é em relação ao candidato, ao beneficiário da propaganda, ainda que implementada por terceiros – alertou o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello.

O TSE também decidiu estender à reprodução de jornal na internet as punições com cassação de registro e inelegibilidade, impostas nos casos de uso indevido de meio de comunicação e abusos na divulgação de opinião favorável ao candidato, que antes só atingiam a imprensa escrita.

Mesmo quem alegar que a publicidade foi feita por outra pessoa poderá ser punido, a não ser que prove que a intenção era prejudicá-lo. Em 2006, por exemplo, o TSE multou em R$ 21 mil o responsável pela veiculação não autorizada de propaganda do então candidato a presidente Geraldo Alckmin. Carlos Donizete de Freitas promoveu, em 2005, um site associando o nome de Alckmin e sua futura candidatura. O candidato denunciou o site e pediu a sua retirada da rede.

O TSE ainda julgará consulta sobre a possibilidade do uso de banners, e-mails, marketing, blogs e chats. Parecer técnico do tribunal recomenda a proibição de todas elas.
alguma coisa rolando por aí informado!Até+

A CRISE GLOBAL

A atual situação política e econômica internacional será tema
de um debate, segunda-feira, dia 14 de abril, a partir das 19 horas, no
Hotel Maksoud Plaza (Alameda Campinas, 150), em São Paulo. Estarão
debatendo José Luís Fiori, Doutor em Ciência Política, Livre Docente e
professor titular de Economia Política Internacional do Instituto de
Economia da UFRJ, e o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães,
secretário-geral das Relações Exteriores do Brasil.

A mediação do debate, que será transmitido ao vivo pela TV Carta Maior,
será feita por Flávio Aguiar, editor-chefe da Carta Maior e professor da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo (USP).

Entre outros temas, Fiori e Samuel Pinheiro Guimarães analisarão os
impactos econômicos e políticos da atual crise no sistema financeiro
global, especialmente para o Brasil e a América Latina.

Em seu mais recente livro, “O poder global e a nova geopolítica das
nações”, Fiori aborda a conjuntura política nos últimos oito anos e a
situação do sistema mundial moderno. No debate de 14 de abril, estarão em
pauta também o novo cenário latino-americano, com a emergência de governos
de esquerda, o desenvolvimentismo e a busca de integração na América do
Sul.


ATIVIDADES GRATUITAS COM PROFESSOR AFRICANO

Agenda CECAFRO/PUCSP
O Centro de Estudos Culturais Africanos e da Diáspora da PUC/SP, com
financiamento da FAPESP,
está trazendo o antropólogo e etnomusicólogo Prof. Dr. Kazadi Wa Mukuna,
da República Democrática do Congo e atualmente
diretor da Faculdade de Música, da Universidade de Kent, nos EUA, para
realizar seminários, workshop e estudos na PUC/SP.
No próximo 14 de abril, tem inicío o Seminário Temático - Música
Africana: teoria, cultura material, arte, comunicação, no Setor de
Pós-Graduação, com vagas para alunos da pós e da graduação e demais
estudiosos de culturas africanas e da afro-diáspora. O seminário
ocorrerá às segundas-feiras, na sala 508, de 14/04 até 7/07, no horário
de 16 às 19 horas. Aulas em português e inscrições gratuitas
(informações 36 70 85 1



FESTA DE OGUM


Em nome da Federação de Umbanda e Cultos Afro-Brasileiros de Diadema --
FUCABRAD -- temos o prazer de convidá-lo(a) s para participar do 17ª
Festa de Ogum de Diadema/SP, que acontecerá no dia 27 de abril de 2008,

contador gratis